Romário de volta

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25 de novembro de 2009.

Lá no outro blog, dia desses, escrevi sobre a emoção de ver mais um gol do Zico, daquela vez com minha filha no colo. Hoje, sem saber e sem programar, vi Romário voltando a campo, com a camisa do América, cumprindo uma promessa feita a seu pai. Com a vitória, o América comemorou antecipadamente o título de campeão carioca da série B 2009, após 27 anos sem gritar "campeão".

Sempre será bom ver o Romário jogar. Também sempre emocionante. E quase vi mais um de seus gols. Faltou pouco.

Cueca

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24 de novembro de 2009.

Sete horas da manhã e transeuntes e motoristas se assustavam com a cena. O senhor caminhava naturalmente e tranqüilamente com a cueca sobre a calça. Duas mulheres o abordaram, conversaram um pouco e talvez tenham tentado fazer com que a realidade fosse mudada. Ele continuou caminhando...

A segunda foto foi tirada pelo espelho retrovisor do carro.

Ruínas

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21 de novembro de 2009.

Um dia, e eu nem me lembro quando, tomei consciência de que ando de cabeça baixa. No máximo olhando para frente, visão na altura dos olhos (sem querer ser redundante). Percebi que olhar para o alto e mais adiante traz sempre uma descoberta interessante. Os normais não vêem as janelas e a falta de teto. Vêem o muro. Só o muro. Um ou outro que passa de ônibus na rua do Gasômetro deve observar ao vivo alguns detalhes desta foto.

Brancos

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20 de novembro de 2009.

Meu irmão caçula já está com o cabelo e a barba toda grisalha, e faz tempo. Cada dia mais. Eu, sete anos mais velho, já arranquei, confesso, apenas dois fios brancos de cabelo. Mas a barba... É deixar crescer por uns dois dias e já aparecem vários pontos brancos. Melhor ainda fazer a barba diariamente...

34 graus?

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19 de novembro de 2009.

É o que os termômetros na rua marcavam: 34 graus. Os caminhos parecem mais longos, o trânsito parece mais lento, o calor parece maior. E as gotas de suor brotavam na testa, escorriam rosto abaixo. Nada como um arzinho condicionado no veículo, hein? O que será o verão?

Sumiu!

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13 de novembro de 2009.

Quando virei para o lado já vi. Aquele verde sobre o marrom das pedras detacava-se muito. Saquei a câmera e fotografei. Grande, caminhando tranquila. De repente, sumiu!

Bola no hospital

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12 de novembro de 2009.

Eu não conheço o Hospital das Clínicas, aquela cidade que recebe pessoas de todo o Brasil com os mais diferentes e os mais complexos casos para a medicina. Conheço apenas o Prédio dos Ambulatórios, onde acontece a feira de artesanato. Aliás, conheço pouco mais do que simplesmente o térreo. Bem, há elevadores para quem entra de um e de outro lado do prédio e, entre as costas dos elevadores, há um vão imenso. Hoje, enquanto esperavam alguém que viria de algum lugar, crianças se divertiram jogando futebol. Bolinha mole, com cara de bola de basquete, mas garantiu o entretenimento. Homens adultos que passaram por ali também não resistiram. Deram seu chute, sorriram com os meninos, lembraram o bom tempo.

Polícia na rua

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11 de novembro de 2009.

Não sei até agora o que aconteceu e quem morreu, mas a avenida Doutor Arnaldo estava lotada de viaturas e de seus policiais na manhã desta quarta-feira, em frente ao cemitério. Metros e mais metros de viaturas e homens da polícia militar. Ouvi até um comentário engraçado:

- Aí, o povo não quer policial na rua? Aqui tem um monte!

Menos trabalho à vista

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7 de novembro de 2009.

Produção de botões que estarão em grampos para os cabelos. Depois de revestir, é necessário retirar a alça traseira com o alicate. Força e jeito, mas machuca o dedo. Bom será comprar o modelo que aparece à direita na foto. Veio por engano no saco, mas é o melhor caminho...

Brincando com pedras

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6 de novembro de 2009.

Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha. Crianças acham pedras soltas no piso. Acham interessante para brincar. Quando vistas por um segurança, ficaram com medo. Ele lhes chamou a atenção. Esperaram, esperaram e levaram as pedras quando o segurança foi para a ronda. E que alegria foi a brincadeira!

Cheiro de estrume

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1º de novembro de 2009.

Fui com o tio Zé até o sítio em Oscar Bressane. Dia quente, céu apenas azul, estrada limpa. Quarenta quilômetros. Cavalos, bois, galinhas, laranja, jabuticaba, ovos, Coca-Cola em garrafa, Brahma. Cerca, represa, bezerros. Conversa no alpendre e muita receptividade. Cheiro de estrume. Cheiro de mato. Corinthians e Palmeiras só de longe, eram notícia apenas pelo celular. Sempre quando vou a lugares assim, lembro do sítio da tia Conseta, tia do meu avô. Eu adorava. Foi um passeio muito agradável. E a pressa? Ter por que? Sente-se e relaxe. Aproveite a conversa. Tome mais um gole, coma mais um amendoim. Sinta o perfume. Respire fundo e ar puro. O que é melhor do que curtir o momento?

P.S. Oscar Bressane: latitude 22º19'06" sul, longitude 50º16'53" oeste, altitude de 481 metros. Sua população estimada em 2004 era de 2.562 habitantes. Possui uma área de 221,4 km².

Quase uma réplica

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31 de outubro de 2009.

Gordo, branco, sem roupa apropriada, mas entrei na piscina com a Gabriela. Uma delícia divertir-se com ela, brincar de fazê-la nadar, boiar, ver seu sorriso e sua alegria. Uma delícia sentir o calor do seu corpo e chamá-la como minha mãe a chama: Branca de Neve.
A Clau fotografou. Lembrei de mim no colo de meu pai, bóia, piscina. Adoro aquela foto. Adorei esta, quase uma réplica. Amo você demais, Gabriela, e cada momento que passo ao seu lado.

Viajar

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30 de outubro de 2009.

Viajar é muito bom. Mudar de ares, sentir a velocidade de uma rodovia, ver o verde em vales e montanhas, em plantações e no caminho para a casinha branca. Ver cavalo, boi. Ver azul no céu e nuvens em fileiras até o horizonte. Cores. Cores vibrantes e contrastes marcantes. Sentir o vento. Andar, andar, contar os quilômetros, chegar. Ah, viajar... Muito bom viajar.