sexta-feira, 22 de julho de 2011

Bilhetes de amor

21 de julho de 2011.
No dia 16 de janeiro eu estava brincando com a Gabriela. Aliás, brincar com ela é uma tarefa e um prazer diário. Naquele dia, em um momento em que ela se distraiu, escrevi em um de seus cadernos um bilhete. Pensei em nem mostrar a ela para que em algum dia ela encontrasse e lesse. Projetei o dia para anos mais tarde, contando que a leitura já fosse realidade e hábito para ela.
Hoje, brincando com a irmã, achou meu bilhete. Arrancou do caderno e veio me perguntar o que estava escrito. Parei o que eu estava fazendo e li para ela. Olhou para mim, pegou o papel e foi para a sala. Começou a chorar. Emocionou-se.
Alguns minutos mais tarde ela chegou onde eu estava novamente, agora com um papel e uma caneta na mão.
- Pai, eu quero escrever para você o que você escreveu para mim...
Soletrei e ela foi escrevendo. 
São momentos que eu jamais esquecerei.
Um beijo, minha filha querida!


P.S. Para ampliar e ver detalhes, clique na imagem. 

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